O “Amigos” sempre foi aquela ideia que a gente torcia
para ser retomada, mas que sempre mostrou inúmeros motivos que jogavam
água nos sonhos dos fãs.
Todos os artistas se mantiveram na mídia, tocaram bem a
carreira, viraram referências e foram bem sucedidos também em suas vidas
particulares.
De tão grandes que se tornou ao longo dos anos, fazer com
que Zezé, Luciano, Leonardo, Chitãozinho e Xororó parassem por um tempo para
pensar um projeto em conjunto era algo muito improvável.
São três equipes grandes, experientes, muito ensaiadas e
compromissadas que teriam que aprender a ceder para conseguir viver
harmoniosamente em uma turnê de reunião.
Após anos de conversa, a turnê “Amigos”, envolvendo
os escritórios dos artistas, a Som Livre e a Peeb (produtora), foi confirmada e
sábado (20), em Belo Horizonte, a estreia mostrou que qualquer esforço valeu a
pena.
A estrutura do show é imensa, moderna e faz um ótimo
contraste com a nostalgia. Ainda que haja momentos mais tocantes como a
homenagem ao Leandro com a música “Mano”, não é necessário nenhum esforço para
que o público se emocione. O reencontro, os abraços e os trejeitos mantidos já
emocionam durante todo o tempo.
Como todos sabemos que não se trata de uma turnê
caça-níquel (não teria problema também se fosse), eles estão ali simplesmente
por estarem a fim. A emoção de quem está assistindo é dividida com quem está em
cima do palco. Falei com o Zezé depois do show e ele me disse: “lembrei
do ‘Amigos’ original o tempo todo”.
Aliás, corta para 2012. Eu estava acompanhando Zezé e
Luciano em uma viagem e em um dos eventos estava o Leonardo. Com o Zezé, fui
até o camarim do Leo. Depois de um papo rápido entre eles, o Zezé
comentou: “gosto demais desse cara, pena que a gente não se vê tanto”. O
respeito entre eles foi fundamental para que esse projeto se erguesse.
- BELO HORIZONTE
O show durou pouco menos de três horas, sem pausas e sem
problemas de continuidade, mesmo com a ausência de ensaios de palco (encaixar
as agendas é um desafio). Dirigido pelo LP Simonetti, diretor da Globo, e por
Fabio Lopes, da Hit, acostumado a trabalhar com sertanejos, fica clara a
intenção do espetáculo de parecer algo novo, atual, e não um projeto
antigo requentado.
O repertório lembra bastante, claro, as edições
originais, mas ganharam reforços com sucessos pós-anos 2000, como “Sinônimos”,
“Flores em vida” e “A Ferro e Fogo”. Como curiosidade, “No dia em que saí de
casa”, que entrou no repertório e é cantado pelos cinco juntos no palco, nunca
havia feito parte do “Amigos”, mesmo sendo uma música de 1995. É que a
consagração dela viria mesmo só dez anos depois com o filme “2 filhos de
Francisco”.
Ao final do texto está o repertório da primeira
apresentação para quem quiser conferir. A escolha de músicas é igual escalação
de time de futebol, eu também tiraria uma ou outra e colocaria alguma preferida
minha, mas as opções disponíveis, como a gente sabe, são infinitas.
As referências ao projeto original estiveram bem
presentes, sem exageros, mas sem dúvida faltou os artistas vestirem as
camisetas ou jaquetas com as letras que formam a palavra “AMIGOS”, talvez a
maior marca do projeto.
No repertório, essas referências estiveram
presentes na música de abertura, “Disparada”, e na de encerramento,
“Canção da amizade”, mas entre quase 40 faixas, acho que caberia ali uma
“Força estranha”, “Vamos dar as mãos e cantar”, “Andança” ou “Marcas do que se
foi”, grandes hinos do programa e que fariam todos viajarem imediatamente
no tempo.
O “Amigos” foi o acontecimento de mídia mais importante
que assistimos até hoje na música sertaneja. A ideia surgiu com o intuito de
reforçar a ascensão das duplas nos anos 1990, que já incomodava gente
importante e disposta e brecar esse avanço. Duas décadas depois, o gênero é
dominante no país e boa parte desse sucesso se deve a atuação dessa turma no
passado.
Por mais que já esteja confirmado o especial para o fim
do ano da Globo, quem gosta de sertanejo precisa fazer um esforço e assistir ao
show pessoalmente. Esse ano ainda há quatro datas (Barretos, SP, Porto Alegre e
RJ) e no ano que vem haverá mais algumas.
Não sei o que é mais legal. Se for a alegria que a gente
tem ao assistir e lembrar-se daquela época ou a emoção de ver aqueles
caras se divertindo juntos 20 anos depois. Se é ver o Chitão não conseguir
cantar emocionado ou o Luciano pulando como se tivesse voltado aos seus vinte e
poucos anos. Fonte: André Piunti – Universo Sertanejo.
Leo Chaves sai em tour solo e promove single com Ludmilla
Leo Chaves sai em tour solo e promove single com Ludmilla
Leo Chaves voltou às playlists digitais e paradas de
rádio. E não é por conta de novidades da dupla que manteve por 27 anos
(até agosto de 2018) com o irmão Victor. "Sol das Seis", canção
romântica que traz a participação de Ludmilla, marca oficialmente este início
solo de Leo. Composta por Paula Gonçalves e produzida por ele e Beto Rosa, a
faixa está sendo distribuída pela One RPM.
O artista nunca deixou de manter contato com o público
neste período de paralisação da dupla. Ele tem viajado bastante pelo país para
dar palestras sobre motivação e educação, usando sua história de vida e
a carreira artística como base. Inclusive chega a cantar nessas
apresentações. Lançou, em 2017, um livro que trata desses temas ("No Colo
dos Anjos") e promete para outubro um novo lançamento - uma obra técnica,
na linha de auto-revolução, com ênfase em neurolinguística e desenvolvimento
comportamental, de acordo com o artista. "Mas agora, além deste
trabalho de escritor e palestrante que eu estou adorando fazer, estou feliz por
voltar a gravar e a realizar shows para o público em geral", afirma.
Leo não dá detalhes, mas ele informa ter várias outras
canções gravadas ou em fase de gravação para colocar no mercado nos
próximos meses. Indagado sobre o estilo musical que adotou nesta nova
fase, ele afirma: "Não vou me ater ao sertanejo ou ao folk, que
caracterizaram meu trabalho em dupla. Quero ser versátil, explorar gêneros e sonoridades.
Por exemplo, convidei a Ludmilla pra gravar comigo 'Sol das Seis' porque os
arranjos criados se encaixam ao estilo dela, que traz as nuances do R&B
moderno, valorizado por curvas harmônicas. Inicialmente, esta música tinha acordeom,
violão, mas esta versão ficou mais 'internacional', com um piano 'marcante',
que lembra as músicas de Alicia Keys", explica.
O artista já abriu a agenda para apresentações com
seu show solo, em que mostrará a faixa gravada com Ludmilla, sucessos dos
tempos de dupla com o irmão Victor e versões para músicas conhecidas de Fábio
Jr., Reginaldo Rossi, Lulu Santos, Roberto Carlos, Gusttavo Lima e Tião Carrero
e Pardinho, entre outros. Em julho, realizou dois shows no Piauí e em
agosto tem outras apresentações programadas. Leo Chaves ressalta que neste
momento de recomeço no show business sua ideia é facilitar, oferecendo ótimo
custo-benefício ao contratante. "Estamos viajando com uma equipe reduzida.
Ao todo somos 12 pessoas, incluindo banda e técnicos, e o cachê é bastante competitivo",
o avisa cujo escritório artístico está localizado em Uberlândia. Fonte: Viola
Show.
"Cara Feio", a nova de Fernando & Sorocaba
"Cara Feio", a nova de Fernando & Sorocaba
Fernando e Sorocaba lançou no dia 19 de julho, em
todas as plataformas digitais, a nova música de trabalho "Cara Feio".
A canção vem acompanhada de videoclipe com imagens gravadas pelos próprios fãs,
em seus telefones celulares que, em espécie de compilado, aparecem intercaladas
com imagens oficiais feitas pela dupla.
Composta por Maycon, Vinicius e Matheus Soc, a "Cara
Feio" conta a história de um relacionamento que chegou ao fim e, somente
após o término, foi descoberta uma traição, quando o 'protagonista' encontrou
sua ex com outra pessoa "Eu não bebia/ Eu não chorava/ Aí bebi chorei,
quando vi minha ex beijando aquele cara feio/ Ai chorei bebi ao ver os dois ali
aos beijos e abraços/ Como assim namorados?/ Essa conta não bate, essa conta
não fecha/ Estão comemorando um mês e a gente terminou há seis dias".Fonte:
Viola Show e Portal Sucesso.
Felipe Araújo causando em Goiânia
O cantor Felipe Araújo protagonizou uma cena pra lá de
inusitada no dia 11 de julho, numa quinta-feira de manhã, em Goiânia.
Ele parou o carro no meio de uma rua movimentada da
cidade e simplesmente dormiu. Isso às 8 horas da manhã.
Essa versão é relatada por quem viu a situação. Segundo o
Felipe, ele não dormiu, mas sim se sentiu mal enquanto dirigia. Ele estava de
acordo o depoimento, indo comprar pamonha.
A polícia, claro, foi chamada pra atender a ocorrência.
Essa suposta dormida por si só não vai ter desdobramentos mais graves. O que
deve trazer alguma dor de cabeça é que ele não tem carteira de habilitação,
além de o carro também estar com documentação irregular.
A delegada do caso, Adriana Fernandes, disse que o
cantor não apresentava qualquer sinal de embriaguez.
Felipe, que comemorou seu aniversário com uma grande
festa dois dias antes, na terça-feira, em Goiânia, acabou levando o caso no bom
humor. Fonte: André Piunti – Universo Sertanejo.
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